Aventuras com a Bíblia no Brasil (Adventures with the Bible in Brazil) é o título do livro de autoria de Frederick Charles Glass (1871-1960), colportor e missionário inglês que contribuiu imensamente com a distribuição e propagação da mensagem da Bíblia pela imensidão do Brasil.
Frederick Charles Glass chegou ao Brasil em 1892, com contrato de trabalho com uma grande ferrovia. No ano de 1897, trabalhando como numa área de mineração, Frederick C. Glass conheceu o missionário canadense Reginald J. Young, que também trabalhava na mesma área de mineração que o Sr. Glass. Foi por meio da pregação de Reginald J. Young que Frederick Charles Glass se converteu, e dedicou sua vida à pregação e distribuição da Bíblia no Brasil.
No ano de 1898, Frederick C. Glass fez a sua primeira viagem como colportor, partindo de Ouro Preto, Minas Gerais, até Vitória, capital do Espírito Santo.
Em 1909, Frederick Charles Glass se aventurou com a Bíblia pelo território dos índios Carajás, empreendendo uma viagem a fim de verificar a possibilidade de instalar uma missão evangélica entre os índios Carajás.
Revista South America, nº 9, Janeiro de 1913, p. 208
Em 1912, Frederick C. Glass e os outros missionários, Elliott T. Glenny, que também era médico, e O. R. Walkey fizeram parte da expedição da “Missão Putumayo”, na Colômbia. Em 1902, uma expedição missionária da South American Evangelical Mission foi para Putumayo, iniciando a missão no extremo norte do Pará, nas terras altas, onde nascem o Rio Esquibo e o Rio Branco. Uma escola foi criada para atender os índios, porém a febre amarela ceifou a vida desses missionários, e foram sepultados nas margens do Rio Esquibo.
Já em território colombiano, Frederick Charles Glass, na expedição missionária para Putumayo, escreveu em carta de 12 de Fevereiro de 1913, publicada na revista South America, nº 13, Maio de 1913, p. 02: “Aqui estamos, finalmente, sãos e salvos, dentro das fronteiras da Colômbia. Estamos todos com uma saúde esplêndida, e em todos os sentidos e em todas as coisas Deus tem nos guardado...”
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