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Viagem do colportor Sydney W. Smith pelo Rio Moju, Pará
Trechos do artigo do colpotor Sydney W. Smith "On the River Mojú"
“... Recentemente, por arranjo com o
proprietário de um pequeno barco a motor, fomos capazes de realizar uma viagem
de colportagem... Três ajudantes do Pará me acompanharam na
viagem. Nós carregamos duas caixas de Bíblias e comida suficiente para apenas uma
semana... Uma considerável
percentagem das Bíblias, dispomos para ser trocada por provisões e outros
artigos de troca. Nossa intenção era ascender o Moju acima até seu ponto mais
alto de navegabilidade, e lá começar uma visita de cada casa e cabana ao longo
das margens do rio, bem como de seus tributários. Mitouzo, um de meus
ajudantes, conhecia parte da rota, então fomos capazes de encontrar passagem por um labirinto de vias navegáveis e canais,
até a foz do Rio Moju. Entramos neste rio, e chegamos na casa de um antigo
colono português que nos deu cordiais boas-vindas. Ancoramos o barco no pier em
frente da casa. Mitouzo me ajudou a limpar a máquina para ficar pronto para
sairmos cedinho na manhã seguinte, e Francisco preparou o nosso jantar de carne
seca e feijões, enquanto João Cavalcante está no pier, conversando com três
homens que moram na casa, e finalmente vende a eles três Bíblias. Mergulhei no
rio, depois de ter certeza que não haviam crocodilos ao redor. A seguir, jantar
e orações, e então nos retiramos para a casa para armar nossas redes para
passar a noite, e para conversar com o senhor Manoel sobre a Bíblia que ele
comprou, e outros tópicos, incluindo, claro, o inevitável assunto do preço da
borracha. Pelas 10 da noite, apesar de todos os mosquitos ao redor de nós, e
cachorros debaixo de nossas redes, fomos dormir rápido. No dia seguinte,
chegamos a Moju, a única cidade neste rio, da qual, pois, o rio leva seu nome.
Como a maioria das pequenas cidades no Estado do Pará, esta é uma vila isolada
e pequena, com ruas cobertas de mato e
tem uma aparência deserta. Permanecemos aqui por um tempo e visitamos o lugar
com nossas Bíblias, mas com pouco resultado. Havia muita pobreza, e a maioria
dos homens estavam longe, no rio, furando seringueiras... Praticamente, o único
jeito de evangelizar estas pessoas é enviar colportores com a Palavra de Deus.
Numa manhã, tendo levantado muito cedo e tomado nosso café, estávamos tendo
nosso culto matinal à bordo do barco antes de sair, quando um nativo remava do
lado a sua canoa, parou perto do nosso barco e ficou ouvindo. João Cavalcante
estava lendo o Salmo 91, e quando ele terminou, o nativo disse que devia ser um
livro muito bom, e onde ele poderia conseguir um? ‘Nós vendemos estes mesmos
livros,’ respondi. Ele não tinha dinheiro naquela hora, então eu dei a ele um
Evangelho, e ele prometeu comprar uma Bíblia no nosso retorno. Dia após dia,
continuamos nossa jornada rio acima, passando no caminho da pequena vila de
Cairari...” (The Bible in the World, Março de 1915, p. 57-58)
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