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Russel Deibler e Darlene Deibler
Charles Russel
Deibler (1905-1943) e Darlene Deibler (1917-2004)
Período da Segunda Guerra Mundial. Charles Russel
Deibler (1905-1943) e sua esposa Darlene Deibler (1917-2004), missionários
evangélicos da Christian and Missionary
Alliance, se encontravam em serviço missionário no Baliem Valley, Papua Nova
Guiné, quando foram presos por soldados japoneses. Darlene Deibler passou
quatro anos num campo de prisioneiros. O missionário Charles Russell Deibler
perdeu sua vida em 29 de Agosto de 1943 no campo de prisioneiros de Pare-Pare,
Celebes, no norte de Makassar.
“Charles Russel Deibler nasceu em
Beulah, Pensilvânia, 07 de Outubro de 1905. Convertido aos dezessete anos de
idade, se tornou membro do Alliance
Tabernacle em McKeesport, Pensilvânia. Ele entrou no Instituto de Treinamento
Missionário em Nyack, e após a graduação, serviu no trabalho nacional da Alliance
até sua nomeação para o campo em 1930. Ele navegou para as Índias Orientas Holandesas
em Novembro daquele ano, e retornou em licença em Outubro de 1935. Durante a
licença prolongada, ele se casou com a senhoritaa Darlene McIntosh de Boone, Iowa,
em 18 de Agosto de 1937. Em Janeiro de 1938, eles foram para a Holanda, para estudar
o idioma e chegaram a Makassar no final do verão daquele ano. Depois de alguns
meses, os Srs. Deibler e Walter Post foram para Nova Guiné em uma viagem de
pesquisa, sendo as primeiras testemunhas de Cristo a entrarem na tribo Kapaukau
na região do Wissel Lakes. Retornando
a Makassar, o Sr. Deibler levou de volta à Nova Guiné vários jovens Dyak que
haviam sido treinados na Escola Bíblica de Makassar, e chamados por Deus para
pregar o evangelho. Depois, a Sra. Deibler e a Sra. Post se uniram a seus maridos
em Wissel Lakes, viajando pela trilha
longa e difícil, por dias, subindo as montanhas. Em 1940, o Sr. e a Sra.
Deibler retornaram para Makassar e ministraram na Escola Bíblica... O irmão Deibler
morreu de disenteria em 29 de Agosto de 1943, no campo de internamento de Pare-Pare,
em Celebes, norte de Makassar...” (The
Alliance Weekly, 20 de Outubro de 1945, p. 327 e 330)
Darlene Deibler
Darlene Deibler sofreu muito no
campo de prisioneiros, principalmente quando teve que ficar no confinamento
solitário da prisão de Kempeitai, sofrendo terríveis interrogatórios, sob
acusação de ser uma espiã do governo americano. Os soldados japoneses a
fizeram ela assinar uma falsa declaração, e levaram Darlene Deibler para uma
sala onde seria executada. Logo veio à mente de Darlene Deibler, a
lembrança de uma parte do refrão do hino “I’ll
live for Him”, composto pelo Pastor Ralph Erskine Hudosn (1843-1901), que
diz: “I’ll live for Him who died for me!”
(Viverei para Ele que morreu por mim!). Milagrosamente os soldados japoneses
desistiram da execução da missionária Darlene Deibler.
Após a trégua assinada em 02 de
Setembro de 1945, a missionária Darlene Deibler foi libertada e pôde
voltar aos Estados Unidos. A dor era tão grande, que Darlene Deibler prometeu a
si mesma nunca mais voltar naquela ilha aonde viera com seu falecido marido
pregar o Evangelho, mas quando partia ouviu as vozes dos moradores locais
cantando para ela o antigo hino “Deus vos guarde
pelo Seu poder” (God be with you till we meet again),
uma composição do Pastor Jeremiah Eames Rankin (1828-1904).
Anos depois de ter sido
prisioneira de guerra e ficar viúva, Darlene Deibler retornou às ilhas da Papua
Nova Guiné. Em 1948, ela se casou com o Reverendo Gerald Rose, mais conhecido
como Jerry Rose, e em 1949 foram fazer missões em Wissel Lakes, na mesma região onde Darlene Deibler começou o seu
ministério junto a seu falecido marido, o Reverendo Charles Russell Deibler.
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