Quadro Mãos em prece de Albrecht Dürer (1471-1528)
Isabel de Baena era uma rica senhora evangélica que vivia na cidade espanhola de Sevilha, no século XVI. Na casa de Isabel de Baena, reuniam-se muitas pessoas para assistirem aos cultos ministrados pelo pastor Cristobal de Losada, e outros ministros luteranos.
As reuniões evangélicas na casa da Sra. Baena eram realizadas de modo secreto, pois a Inquisição se opunha ao culto protestante.
A Inquisição descobriu as reuniões evangélicas da casa de Isabel de Baena. “No ano de 1559, quando ela não tinha completado ainda, vinte e um anos de idade, ela foi apreendida pelos inquisidores sob a acusação de Luteranismo.” (ANDERSON, Rev. James. Ladies of the Reformation. Glasgow, Escócia: Blackie and Son, 1857, p. 657)
Outras senhoras de alta classe social, amigas e vizinhas de Isabel de Baena também foram presas e trancafiadas em prisões secretas.
Isabel de Baena foi presa pela Inquisição, foi condenada pelo Tribunal do Santo Ofício por ter cedido sua casa para pregações das doutrinas de Martinho Lutero (1483-1546). Após o auto de fé, que era o ato público que os considerados hereges passavam, ato este que ocorria após prisão, torturas e humilhações, aos considerados hereges era dada a chance de abandonar as doutrinas que seguiam, antes de morrerem queimados na fogueira. Isabel de Baena não consentiu em abandonar sua fé evangéica, por isso ela foi queimada na fogueira, na cidade de Sevilha, em 24 de Setembro de 1559.
A casa de Isabel de Baena foi destruída e demolida para que ninguém mais se reunisse ali para cultos evangélicos.
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