Philipp
Melanchthon (1497-1560)
Philipp Melanchthon (1497-1560), nascido em Bretten, Baden, Alemanha, foi um fiel amigo para Martinho Lutero (1483-1546).
Quando tinha 17 anos de idade, Melanchthon foi nomeado professor da Universidade de Tubingen, e aos 22 anos de idade, foi nomeado professor da Universidade de Wittemberg, onde Martinho Lutero também lecionava. “Em Wittemberg começou a mútua amizade entre Lutero e Melanchthon que durou a vida toda e foi muito benéfica para a Reforma.” (Wheeling Register, 02 de Novembro de 1896, p. 05)
No ano de 1521, Philipp Melanchthon publicou em Wittemberg, Alemanha, a sua obra Loci Communes, tratando de onze temas de doutrinas bíblicas.
Loci Communes
“Em 1528, Lutero e Melanchthon elaboraram um esboço de educação popular que foi seguido nas escolas alemãs por setenta e cinco anos. A primeira classe aprendia a ler, escrever e cantar; a segunda classe estudava latim, gramática, música e a Bíblia; a terceira, aritmética, latim e retórica.” (True Republican, nº 04, 25 de Outubro de 1893, p. 01)
Em 1530, coube a Philipp Melanchthon a tarefa de redigir a Confissão de Augsburgo, declaração de fé dos evangélicos luteranos apresentada à Dieta (Assembleia política alemã) reunida em Augsburgo, após convocação do Imperador Carlos V (1500-1558).
Em 21 de Janeiro de 1530, o Imperador Carlos V publicou cartas de convocação para Dieta que se reuniria em Augsburgo, a partir de 08 de Abril de 1530.
João da Saxônia (1468-1532), príncipe-eleitor da Saxônia, pediu a Lutero, a Melanchthon, e Justus Jonas, para elaborarem uma carta de princípios evangélicos para apresentá-la ao Imperador Carlos V.
Na cidade alemã de Torgau, artigos foram escritos versando sobre a doutrina evangélica. Baseando-se nestes artigos de Torgau, Melanchthon redigiu a Confissão de Augsburgo, e enviou para Martinho Lutero, que estava em Coburgo. Lutero recebeu o escrito de Melanchthon em 11 de Maio de 1530, e deu sua aprovação.
Em 23 de Junho de 1530, o texto da Confissão de Augsburgo foi lido numa reunião particular, e, João da Saxônia, e outros príncipes evangélicos assinaram o documento redigido por Melanchthon.
Cópias foram feitas da Confissão de fé de Augsburgo, em alemão e latim, e assim a confissão foi lida publicamente em 25 de Junho de 1530, perante a Dieta de Augsburgo.
Confissão de Augsburgo
Martinho Lutero não compareceu à Dieta de Augsburgo porque o príncipe-eleitor, João da Saxônia, temia que fosse cumprida a sentença da Dieta de Worms (1521), prolatada contra Lutero. A sentença de Worms declarou Martinho Lutero um fora da lei, réu de lesa-majestade, herege, além de decretar medidas drásticas como permitir que qualquer juiz do Império Alemão, sem considerar jurisdição e competência, pudesse prendê-lo, e permitir a qualquer cidadão capturar Lutero, e até mesmo matá-lo sem sofrer consequências penais e cíveis.
Martinho Lutero ficou no Castelo de Coburgo durante o período da Dieta de Augsburgo, estudando a Bíblia, escrevendo cartas, e orando quatro horas por dia pelos seus amigos que foram atender a convocação da Dieta de Augsburgo.
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