O missionário George R. Witte

 

George R. Witte. The Christian Herald, 12 de Julho de 1899, p. 543

George R. Witte, missionário presbiteriano, trabalhou na evangelização dos índios no Brasil, que veio como missionário, para a América do Sul, enviado pela Igreja Presbiteriana da Aisquith Street de Baltimore, Estados Unidos.

A primeira jornada de George R. Witte no Brasil foi entre os anos de 1898 e 1899, jornada esta que o levou até o Goiás, e no retornou George Witte passou, por terra, pelos estados do Piauí e do Maranhão, encontrando várias tribos de índios.

O jornal The Morning Herald, de Baltimore, edição de 06 de Novembro de 1899, p. 03, traz o seguinte relato do missionário George R. Witte sobre o seu trabalho de evangelização entre os índios no Brasil: “Durante meu trabalho missionário na América do Sul, eu adentrei o coração do Brasil, e familiarizei com todas as classes de nativos. Eu experimentei muitas asperezas e dificuldades desesperadoras, mas eu nunca me atemorizei, pois tinha a certeza que havia muitos na terra que deixei que se importavam comigo e estavam orando pelo meu sucesso...”

No periódico The Christian, publicado na Inglaterra, em sua edição de 23 de Fevereiro de 1899, p. 15, George R. Witte escreve um pouco de sua jornada entre algumas tribos indígenas do Brasil: “Em uma carta anterior, eu reportei minha jornada para Manaus, e dei algumas impressões da importância do Vale do Amazonas como um centro para o trabalho missionário. Na minha volta para o Pará, no último Maio, eu estava junto com o Dr. e Sra. Graham, de Stirling, Escócia. Fomos para o Goiás em 5 de Junho... No caminho, gratuitamente distribuímos Evangelhos e folhetos, que foram, em todo lugar, ansiosamente recebidos. Infelizmente, aqueles que sabem ler são apenas uma fração muito pequena da população. Na parte norte do Estado de Goiás há apenas uma cidade que possui uma escola. [...] Exatamente no tempo de dois meses, nossos barcos desembarcaram em Carolina, uma cidade de 3.000 pessoas, situado na margem leste do Tocantins, não muito longe de onde o Rio Manuel Alves forma a linha divisória entre os estados de Goiás e Maranhão. É um ponto de importância estratégica, por causa de sua localização e comércio extensivo. [...] O principal comerciante do lugar estendeu a nós a hospitalidade de sua casa... O Dr. Graham desde então encontrou abundante ocupação em Carolina, tratando, em média, de quarenta pessoas por dia, e daí então ganhou muitos amigos...”

Comentários