Narciso Lemos de Almeida ( à direita na foto)
Foto: The Commission, Março de 1952, p. 15
Narciso Lemos de Almeida (1885-?) era um integrante do cangaço, grupo criminoso que aterrorizava o interior do Brasil, porém se converteu na 1ª Igreja Batista de Santos, São Paulo, e tornou-se um colportor, ajudando a espalhar a Bíblia pela imensidão do Brasil.
Narciso L. de Almeida nasceu em Recife, Pernambuco, e quando ele tinha dois anos de idade, a família dele se mudou para São Paulo.
Quando Narciso tinha dezenove anos de idade, uniu-se ao grupo do cangaceiro Antônio Silvino, cujo nome verdadeiro era Manoel Batista de Morais (1875-1944), e assim Narciso Lemos de Almeida integrou este grupo criminoso por doze anos.
Ao retornar ao Estado de São Paulo, Narciso organizou seu próprio bando de marginais.
Na cidade de Santos, Narciso L. de Almeida bebia num estabelecimento, quando entrou Francisco, um antigo amigo dele. Narciso lhe ofereceu uma dose de bebida alcoólica, e Francisco recusou, dizendo a Narciso que ele agora era um crente, e por isso não bebia mais. Francisco era membro da Primeira Igreja Batista de Santos.
Antes de ser crente, Francisco recebeu a encomenda de matar o pastor Taylor Crawford Bagby (1885-1959) na Primeira Igreja Batista de Santos. Uma irmã desta igreja viu quando Francisco entrou armado no templo, e começou a orar de modo fervoroso, e Francisco desistiu de seu mau intento, e anos depois se tornou um crente na Primeira Igreja Batista de Santos.
Narciso convidou Francisco para pescar, e no caminho para a pescaria, pararam para assistir ao culto na casa de Francisco. Narciso ouviu uma pregação evangélica pela primeira vez em sua vida. Então, em 1926 Narciso Lemos de Almeida se converteu na 1ª Igreja Batista de Santos, e dois anos depois ele foi batizado.
Em 1936, Narciso L. de Almeida tornou-se um colportor, saindo de cidade em cidade vendendo Bíblias.
O testemunho de vida e conversão de Narciso Lemos de Almeida foi rememorado no livro “Porque deixei a indústria do crime” de autoria do Pastor Erodice de Queiroz.
“Porque deixei a indústria do crime” de Erodice de Queiroz
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