Por causa de seus escritos, Martinho Lutero (1483-1546) foi levado a julgamento perante a Dieta de Worms, em 17 de Abril de 1521, mesmo sendo portador de um salvo-conduto (habeas corpus preventivo) que o reformador recebeu em mãos, na cidade de Wittemberg, em 21 de Março de 1521, para que pudesse comparecer perante a Dieta de Worms sem ser preso antes.
"Foi convocada uma dieta solemne para se reunir em Worms, á qual o joven imperador devia presidir, (sendo esta a primeira Dieta presidida por elle) e perante a qual Luthero foi citado a comparecer, para se justificar. Depois de longa discussão, e vendo quanto a excommunhão de Luthero havia agitado o paiz, o imperador e os príncipes concederam-lhe um salvo conducto." (O Pregador Christão, nº 02, 22 de Setembro de 1877, p. 06)
Diante de nobres, líderes eclesiásticos, e do Imperador Carlos V, Martinho Lutero se recusou a retratar-se de seus escritos.
Como punição, a sentença emitida pelo Edito de Worms declarou Martinho Lutero um fora da lei, réu de lesa majestade, e herege, além de outras medidas drásticas contra a vida do reformador.
Quando a sentença foi prolatada, Martinho Lutero não se fazia presente no recinto de julgamento, pois ordenaram que ele saísse.
O príncipe-eleitor, Frederico da Saxônia ouvindo a sentença, ordenou que seus soldados encontrassem Lutero pelo caminho, e o levasse para o Castelo de Wartburgo, onde Lutero permaneceu seguro sobre a proteção de Frederico.
Escondido no Castelo de Wartburgo, Martinho Lutero traduziu o Novo Testamento para o alemão, cuja primeira edição foi publicada na cidade de Wittemberg, em 1522.
Martinho Lutero perante a Dieta de Worms © 2024 by Daiane Firme Cavalcante is licensed under CC BY-NC-ND 4.0
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