O reverendo James L. Kennedy narrou em seu livro "Cincoenta annos de methodismo no Brasil" as perseguições sofridas pelos metodistas em Juiz de Fora-MG quando se deu a abertura da obra metodista naquela cidade:
"Numa noite em que pregamos, certo padre romano, estando já na chuva, capitaneando pessoalmente uns trinta moleques, fê-los apedrejar a nossa casa, interrompendo o culto publico e espalhando certo terror entre os assistentes. A casa estava cheia de ouvintes que prestavam toda a attenção. Immediatamente as familias começaram a retirar-se e logo todos, menos os membros da família do pastor, desappareceram. Seguiram-se gritos infernaes e uma chuva de pedras cahiu sobre a casa, entrando muitas destas pela porta a dentro. Os desordeiros, porém, não ousaram entrar e assim escapámos ás suas unhas". "O bom povo de Juiz de Fóra ficou indignado com o procedimento do tal padre, que teve de fugir nessa noite de madrugada, e os moleques foram intimados a portarem-se dignamente ou então iriam pousar na cadeia. Dahi em diante não houve mais perturbação e a assistência foi cada vez maior."(KENNEDY, James L. Cincoenta annos de methodismo no Brasil. Imprensa Methodista, 1928, p. 37)

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