Perseguição à fé evangélica no Brasil: o caso da prisão do vendedor de Bíblias em Sergipe em 1866

 

Decisão do Governo Imperial favorável ao colportor Torquato Martins Cardoso

Foto: Imprensa Evangelica, nº 11, 7 de Junho de 1868, p. 87
O colportor (vendedor de bíblias), Torquato Martins Cardoso, um português, foi preso em 1866 em Aracaju, Sergipe, sob a acusação de vender "bíblias falsificadas".

A impressa da época noticiou este fato de maneira ampla. O delegado Antero Cicero de Assis foi quem cometeu tamanha arbitrariedade.

O Ministro da Justiça Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1825-1886) foi interpelado pelo deputado maranhense Belfort Duarte a fim de que levasse o caso ao Imperador D. Pedro II. Assim, em 1868 veio o parecer favorável ao colportor:

"Declara que a venda de livros sagrados, reputados contrarios á religião catholica, é permittida, por ser conforme a liberdade individual; salvo o procedimento criminal, por via de processo, nos casos expressos nos arts. 277 e 278 do Codigo Criminal. Rio de Janeiro, 4 de maio de 1868... Martim Francisco Ribeiro de Andrada".

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