A missionária Mary Slessor (1848-1915)

 Mary Slessor (1848-1915)

A missionária presbiteriana Mary Slessor, “... nasceu em Aberdeen em 2 de Dezembro de 1848, e desde muito cedo foi levada por sua mãe à Igreja Presbiteriana Unida de Belmont Street, que tinha uma rica tradição missionária. Lá ouviu falar pela primeira vez de Calabar, que se tornaria o cenário de seu grande trabalho de vida. Quando tinha onze anos, a família mudou-se para Dundee, e sua associação passou a ser com a Igreja Presbiteriana Wishart, que também estava ligada à antiga denominação Igreja Presbiteriana Unida, e, portanto, interessada na Missão Calabar... Na época em que tinha quatorze anos de idade, trabalhava numa grande máquina e ganhava um bom salário...” (The War Cry, 28 de Maio de 1949, p. 04). 

“Nos subúrbios de Dundee, Mary Slessor encontrou um jeito de gastar suas energias no trabalho religioso entre os jovens e lá teve seus primeiros encontros com oposição violenta. Gangues de brutamontes não somente tentaram acabar com as reuniões, mas até mesmo atingiram os obreiros com lama. Certa noite, cercaram a rua, mas Mary Slessor se manteve firme com tanta coragem que um dos jovens exclamou: ‘Ela é jogo duro, rapazes’... E para mostrar o seu apreço, os líderes da oposição foram em grupo à sua reunião. Calabar sempre chamou a atenção de  Mary Slessor e, na onda de entusiasmo missionário após a morte de David Livingstone, ela ofereceu seus serviços. Foi aceita e, após um curto período de preparação em Edimburgo, partiu de Liverpool em 5 de Agosto de 1876... A fama que veio a ela enquanto era viva foi imensamente aumentada após sua morte pela monumental biografia... escrita pelo Sr. W. P. Livingstone... publicada sob o título de A rainha branca de Okoyong... Quando ela faleceu após 39 anos no campo missionário, uma declaração no Diário do Governo dizia: ‘Por seu entusiasmo, autossacrifício e grandeza de caráter, ganhou a devoção de milhares de nativos entre os quais trabalhou, e o amor e a estima de todos os europeus, independentemente de classe ou credo, com quem entrou em contato... sua memória viverá por muito tempo no coração de seus amigos, nativos e europeus, na Nigéria.’” (The War Cry, 11 de Junho de 1949, p. 4). Mary Slessor faleceu em Janeiro de 1915.

Comentários