William Wilberforce (1759-1833)

 

William Wilberforce (1759-1833)

“Lord Hemingford disse, no culto especial realizado em 24 de Agosto em memória de William Wilberforce na Abadia de Westminster, onde foi enterrado: William Wilberforce acreditava na aplicação da fé cristã a todos os aspectos da vida, incluindo a política. Sua visão e seu impulso eram cristãos. Ele não dava nenhum passo sem oração. Wilberforce nasceu na cidade de Hull, no condado de Yorkshire. Aos nove anos, perdeu o pai e, pouco depois, foi morar com uma tia em Londres. Lá ele ouviu a pregação de George Whitefield e começou a sentir fortes movimentos religiosos dentro de si. Três anos depois, porém, sua mãe, temendo que o menino estivesse sendo balançado por influências ‘Metodistas’, pelas quais tinha pouca simpatia, chamou-o de volta à sua cidade natal. Que uma forte consciência social já estava emergindo no rapaz, foi demonstrado pela publicação de uma carta dele em 1773, quando tinha 14 anos, em um jornal de York denunciando ‘o odioso tráfico de carne humana’ do qual os mercadores de escravos eram culpados. As primeiras impressões religiosas pareciam, no entanto, ter desaparecido quando, aos 17 anos, Wilberforce foi para o St. John’s College, em Cambridge. E. M. B. escreve no jornal The English Churchman: Ele... desenvolveu o gosto pela mesa de jogo. Mas, quando um dia percebeu que, parte de seus ganhos foi obtido de alguns que não podiam pagar, ficou absolutamente curado da jogatina daquela época em diante. Quando entrou no Parlamento, tinha apenas 21 anos e permaneceu como membro da Câmara dos Comuns por 45 anos. A crise espiritual transformadora de sua vida veio no ano de 1784 durante uma viagem pelo continente. Um membro do partido era Isaac Milner, ex-professor da Hull Grammar School e, posteriormente, tornou-se deão de Carlisle, era um homem de claras convicções evangélicas. Como resultado de conversas com esse homem piedoso, e de ler com ele o livro de Philip Doddridge, The Rise and Progress of Religion in the Soul, juntamente com o Novo Testamento grego, Wilberforce retornou à Inglaterra em estado de grande inquietação espiritual. Ainda em estado de crise religiosa, ele procurou John Newton, reitor de St. Mary Woolnoth na cidade de Londres, a quem Deus usou para levá-lo a uma fé radiante em Cristo como Salvador e Senhor de sua alma. ‘Ele devia mais ao Rev. John Newton, outrora senhor de um navio negreiro, rude, de vida libertina... do que a qualquer outra influência em sua vida’, disse Colin Cuttell no jornal The Church Times.” (Christianity Today, 26 de Outubro de 1959, p. 39). 

“... Deus disse a William Wilberforce para libertar os escravos do Império Britânico. Humanamente falando, esta era uma tarefa impossível: Wilberforce era aleijado, corcunda tão retorcido no corpo que, um escritor da época disse que ele se parecia mais com um saca-rolhas do que um homem. O comércio de escravos estava enraizado no comércio e na vida britânica. Floresceu da Baía de Hudson ao Cabo da Boa Esperança. E Deus disse a este pequeno corcunda de Hull para libertá-los...” (The War Cry, 31 de Janeiro de 1959, p. 16). 

“Em 12 de Maio de 1789, Wilberforce apresentou doze resoluções condenando o tráfico de escravos, fazendo um discurso de três horas e meia... Finalmente, em Janeiro de 1807, o Projeto de Lei da Abolição foi apresentado e aprovado pela Câmara dos Lordes, e, em 23 de Fevereiro, o principal debate tomou lugar na Câmara dos Comuns... Ele continuou, é claro, a trabalhar pela abolição em todo o mundo. Ele ajudou a fundar a Church Missionary Society e a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.” (The Sunday Mail, 01 de Outubro de 1933, p. 10)

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