As pregações de Rowland Hill (1744-1833)

 

Rowland Hill (1744-1833): “... mesmo com quase noventa anos de idade, sua congregação costumava dizer: ‘Faz-nos bem se apenas podermos vê-lo!’. Este fundador da memorável Surrey Chapel, em Londres, era filho de Sir R. Hill, e nasceu em Shropshire. Ele se formou em Cambridge e foi ordenado diácono na Igreja da Inglaterra. No entanto, logo se tornou um discípulo hábil e dedicado de Whitefield. Durante cinquenta invernos ele ministrou em sua grande congregação de Londres e dedicou seus verões à pregação itinerante, encerrando seus trabalhos somente quando sua vida terminou. Ele viveu completamente num espírito evangelístico. Sheridan disse sobre ele: ‘Suas ideias vêm em brasas do coração.’ Sua rapidez em aproveitar uma oportunidade, mesmo ao ponto de interromper seu programa, para ganhar uma alma é muito bem vista no tratamento que deu a Lady Erskine. Ela era uma personalidade mundana, e vivia numa parte da Irlanda em que Hill conduziu uma campanha evangelística. Para chamar a atenção, ela desfilou até tarde no prédio onde Hill estava pregando, percorrendo o corredor tendo ao lado sua dama de companhia numa exibição de seda e brilho de diamantes. Hill parou, parou no meio de seu sermão e disse, para espanto de sua congregação: ‘Tenho algo para vender’. Todos os olhos estavam fixos nele, perguntando-se o que queria dizer, e Lady Erskine ficou eletrizada quando Hill anunciou que era a alma de Lady Erskine. Ele passou a pedir ofertas, e deu voz aos supostos lances do Diabo e do Mundo, oferecendo tudo o que pudessem oferecer pelo caminho dos prazeres pecaminosos, moda, orgulho e fama. Então veio uma terceira oferta, que foi a de Jesus, dizendo que Ele derramou Seu sangue por ela. A princípio, altamente indignada, a senhora estava inclinada a sair correndo, mas à medida que Hill prosseguia, em tom de súplica e seriedade, ela se viu como uma pecadora merecedora do inferno, e foi maravilhosamente salva. Depois, sua vida foi de boas obras após testificar a realidade de sua conversão.” (The War Cry, 11 de Setembro de 1954, p. 3)

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