John Knox (1514-1572)

 


John Knox (1514-1572): “Knox era um homem de oração e um homem de fé. Ele tinha um pequeno recinto perto de sua casa, onde tinha o hábito de se retirar para a oração secreta. Um amigo estava ansioso para ouvir Knox em seu cômodo de oração, então, numa noite, depois que Knox foi para seu local costumeiro de oração. Esse amigo o seguiu sem fazer barulho, e, sentado do lado de fora, escutou. Por fim, ouviu Knox exclamar: ‘Oh Senhor, dê-me a Escócia ou eu morro!’. Então, tudo ficou em silêncio. Em pouco tempo o silêncio foi quebrado pela voz de Knox, que exclamou com mais seriedade do que antes: ‘O Senhor, dê-me a Escócia ou eu morro!’. Novamente tudo ficou quieto, e novamente a quietude foi quebrada pela voz de Knox que exclamava em agonia, e com maior seriedade do que nunca: ‘Oh Senhor, dê-me a Escócia ou eu morro!’. Deus respondeu a essa oração e deu a Knox a Escócia apesar da cruel Mary e seus emissários malvados.” (The War Cry, 19 de Outubro de 1929, p. 2)

“Foi no castello de S. Andrews que primeiro appareceu como pregador da reforma, e se diz que a sua eloquência teve uma grande influencia sobre os  rudes e licenciosos homens com quem se achava ligado. Quando os  francezes tomaram o castello, elle com os outros prisioneiros foram  transportados á França e por dous annos trabalharam nas galés. Em  Fevereiro de 1545, pela intervenção de Eduardo VI, foi posto em  liberdade e então inaugurou-se outra phase na sua activa vida. Por espaço  de seis annos Knox ficou na Inglaterra e foi neste período que tornou-se  celebre como pregador eloquente... durante o reinado de Maria, a  perseguição principiou de novo, fugiu da Inglaterra, e vendo a Escossia ainda fechada para elle, foi para o continente e passou a maior parte do seu exílio com Calvino em Genebra. Entretanto, na Escossia, apezar dos muitos obstáculos, a causa da reforma cresceu em força e no fim de  Setembro de 1555, Knox mais uma vez foi para sua terra natal, depois de  uma ausência de oito annos. Sua presença, a firmeza do seu fim, suas  enérgicas exhortações, muito adiantaram a causa que tanto amava; e  quando nada parecia necessario que o tempo e perseverança, Knox, de  repente deixou seu paiz e foi tomar conta da egreja ingleza em Genebra.” (Imprensa Evangelica, nº 16, 16 de Abril de 1892, p. 125-126)

No ano de 1559, John Knox retornou à Escócia, e, em 1560, quando o Parlamento escocês adotou a Reforma Protestante, e ajudou comunidade evangélica a lutar contra as tiranias da Rainha Mary Tudor. Em 1566 Knox teve de deixar a Escócia.

“...Voltou a Edinburgo em Agosto de 1572, e sua congregação fiel sabia  que tinha de perder o seu pastor. Em Novembro constipou-se e a morte  estava próxima. Sentiu que o seu fim chegara, mas era  calmo e composto,  cheio de fé e esperança.  Mandou fazer o seu caixão e conversava confiadamente com os seus amigos. No dia 24 de Novembro, poucos  minutos antes da meia noute, disse: ‘Agora chegou a minha hora, e sem a  menor agonia expirou. Dous dias depois, foi sepultado e o Regente pronunciou sobre elle o celebre epitaphio: ‘Aqui jaz um homem que nem  temeu nem lisongeou a qualquer poder humano.’” (Imprensa Evangelica, nº 16, 16 de Abril de 1892, p. 126-127)

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