O dia que Charles H. Spurgeon se converteu

Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de Junho de 1834 em Kelvedon, Essex, Inglaterra, e faleceu em 31 de Janeiro 1892, em Menton, França. “... em Janeiro de 1850, um moço de dezesseis anos entrou numa pequena capela em Colchester, Essex, Inglaterra... este moço não era outro senão Charles Haddon Spurgeon, ‘príncipe dos pregadores’. Ouça a história de sua conversão como ele mesmo a contou em seu testemunho seis anos depois: ‘Resolvi visitar todos os locais de culto em Colchester que pude para encontrar o caminho da salvação. Senti-me disposto a ser qualquer coisa e fazer qualquer coisa se Deus me perdoasse. Finalmente, num dia de neve, nevou tanto que eu não pude ir para o lugar que eu tinha proposto ir, e fui obrigado a parar na estrada, e foi uma parada abençoada para mim. Encontrava-me numa rua escura e desci para um pátio, onde havia uma capelinha. Era a Capela dos Metodistas Primitivos. Eu tinha ouvido falar dessas pessoas há muito tempo e como eles cantavam tão alto que faziam as pessoas doerem a cabeça, mas isso não importava. Eu queria saber como eu poderia ser salvo, e se eles fizessem minha cabeça doer tanto, eu não me importava. Então, sentados, o culto continuou, mas nenhum ministro veio. Finalmente um homem de aparência franzina veio ao púlpito e abriu sua Bíblia e leu estas palavras: ‘Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra.’ Fixando os olhos em mim, como se me conhecesse há tempos, ele disse: ‘Jovem, você está com problemas.’ ‘Bem, eu estava, com certeza.’ Então ele disse: ‘Você nunca sairá disso a menos que olhe para Cristo.’ E então, levantando as mãos, ele gritou, como só, eu acho, um Metodista Primitivo poderia fazer: ‘Olhe, olhe, olhe! Apenas olhe’, disse ele. ‘De uma vez por todas vi o caminho da salvação... quando ouvi essa palavra ‘Olhai’, que palavra encantadora me pareceu!...” (The War Cry, 04 de Fevereiro de 1950, p. 3). “E olhei, bendito seja Deus! Sei que olhei ali e n’aquele momento, e o mesmo rapaz que momentos antes quase desesperava da sua própria salvação, ficou logo possuindo toda a plenitude de gozo e esperança; n’aquele instante, um que se achava como que às portas da morte pelo desespero, podia-se ter levantado no meio da congregação para entoar os louvores d’Aquele que o tinha lavado dos seus peccados. E eu agora vos exorto da mesma maneira: “Pecadores, olhai para Cristo e sejai salvos!”(Imprensa Evangelica, nº 27, 02 de Julho de 1892, p. 214)

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