Pavel Timofeevich Rytikov (1930-2013)

 

                      Pavel Timofeevich Rytikov (1930-2013)

Pavel Timofeevich Rytikov (1930-2013) era evangélico batista e evangelizava jovens. Ele nasceu em Krasnodon, Ucrânia. Aos doze anos de idade, ficou órfão, e começou a trabalhar como minerador com treze anos de idade.

Em Agosto de 1952, ele e seus amigos saíram para beber, e Pavel Rytikov sugeriu a seus amigos que visitassem uma Igreja Batista de Krasnodon, apenas para zombar dos crentes que lá estavam. Chegaram ao culto, bêbados e fazendo algazarra, mas a maioria dos crentes que lá estavam eram jovens e tratou a todos com bondade. Pavel então retornou outras vezes ao culto, e entregou sua vida ao Senhor Jesus.

Após se converter, a KGB tentou persuadi-lo a ser informante desta polícia estatal soviética. Pavel Rytikov se recusou, e por isso em 1968, foi levado à prisão, sob a acusação de instruir seus filhos na fé cristã. Durante o interrogatório, Pavel disse claramente que a KGB fazia falsas acusações contra os evangélicos nos jornais a fim de simplesmente difamá-los por causa de sua fé. Pavel Rytikov foi colocado numa cela com criminosos perigosos. Agentes da KGB lhe ofertaram liberdade imediata se ele aceitasse ser um informante da polícia, mas Pavel sempre recusava. Após sete meses, ele foi condenado a cinco anos de prisão num campo de trabalhos forçados em Petrovsky, Ucrânia. Após sua libertação, Pavel não pôde encontrar trabalho para sustentar sua família, pois a KGB lhe vigiava constantemente.

Em 23 de Agosto de 1979 Pavel Rytikov foi levado à prisão por causa de sua fé. Ele, seu filho Vladimir Rytikov, e Galina Vilchinskaya foram presos por organizar e dar aulas de Escola Dominical num acampamento de férias para crianças em Lviv, cidade atualmente localizada na Ucrânia. Pavel Rytikov, ao todo, cumpriu mais de dez anos de prisão por causa de sua fé. Pavel Rytikov foi liberado de modo definitivo das prisões soviéticas em 1987.

Em 2019, o filho de Pavel Rytikov, o Pastor Vladimir Rytikov, foi sentenciado a cumprir 20 horas de serviço comunitário por dirigir um culto na Igreja Batista de Luhansk, Ucrânia, sem autorização dos rebeldes separatistas que, na época, dominavam aquela região.

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