Nikolai Boiko

 

Nikolai Boiko, um crente batista russo, antes de se converter foi “um modelo de jovem comunista até encontrar a Oração do Pai Nosso em um pedaço de papel enquanto estava num campo de concentração nazista.” (Today’s Christian Woman, Maio/Junho de 1988, p. 70).

“Nikolai Boiko nasceu em 1922, numa família não cristã. No primeiro mês de guerra, 1941, ele foi capturado junto com centenas de milhares de soldados. Por isso, como inimigo do povo, depois da guerra, ele recebeu uma pena de quinze anos. Entre os irmãos crentes nos campos soviéticos, começou a ler o Novo Testamento, e com um coração sincero, voltou-se para Deus, tendo nascido de novo para uma nova vida. Após sua libertação, em 1954, tornou-se membro de uma Igreja Batista na cidade de Odessa. Como cristão, ele foi preso por sua atividade na igreja em 20 de Junho de 1968 e condenado a cinco anos num campo de prisioneiros e cinco anos de exílio. Ele foi liberado em 1977. Ele foi escolhido para servir como diácono na igreja. A perseguição no trabalho, na televisão e nos jornais, as intimações da KGB, da promotoria pública e do comitê executivo regional continuaram. Ele foi preso em 29 de Setembro de 1980. Seu julgamento ocorreu em Odessa nos dias 18 e 19 de Dezembro de 1980. Sua sentença foi rigorosa, cinco anos de regime estrito e cinco anos de exílio. Ele teve que deixar uma esposa e oito filhos. Em Abril de 1981, ele foi levado para um campo de regime estrito perto da cidade de Komsomolsk, no Rio Amur. O clima lá é severo e o tratamento áspero, de modo que dentro de algumas semanas ele adoeceu com pneumonia. De 30 de Abril a 3 de Maio, ele foi colocado na cela de isolamento, apesar de sua doença grave, e não foi autorizado tomar a medicação prescrita. O motivo: ele estava conduzindo ‘propaganda anti-soviética’, ou seja, ele havia falado com outros prisioneiros sobre Jesus... Em Abril de 1982, ele foi transferido para um campo em Saosernii, na região costeira.” (Australian Church Record, 10 de Fevereiro de 1986, p. 10)

“Numa carta para sua família que foi contrabandeada para fora da prisão em Abril de 1985, ele escreveu: “‘Por favor, ore a Deus por mim para que Ele me dê forças para permanecer fiel a Ele até o fim.’” (The United Brethren, Junho de 1988, p. 14)

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