O compositor evangélico Philip Paul Bliss (1838-1876)

 

O compositor de hinos evangélicos Philip Paul Bliss (1838-1876) teve uma infância muito pobre. Quando tinha treze anos de idade, trabalhou numa fazenda por nove dólares ao mês. Depois trabalhou num acampamento madeireiro e depois numa serraria.

Certo dia, ao passar por uma casa onde a porta estava aberta, num vilarejo no norte da Pensilvânia, ouviu pela primeira vez uma melodia tocada em um piano. Encantado com a melodia, Philip Paul Bliss, com os pés descalços foi até àquela casa, parou, e ficou ouvindo aquela linda melodia. Quando a senhora ao piano terminou de tocar, ele disse: “Por favor, senhora, toque algo mais!”. A senhora, ao olhar para aquele garoto franzino, e descalço, disse: “Sai daqui, com os seus pés grandes!”

Quando tinha doze anos de idade, Philip P. Bliss aceitou Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, e foi batizado por um pastor batista.

Aquela senhora que teve esta atitude tão ruim certamente não sabia que aquele garoto franzino, e de pés descalços se tornaria um dos maiores compositores de hinos evangélicos de todos os tempos, com seus hinos traduzidos em diversas línguas e cantados até os dias atuais.

“Em 1869, Bliss conheceu Dwight L. Moody, e o impressionou tanto aquele pregador maravilhoso que, anos depois, foi incentivado a dedicar-se ao trabalho evangelístico. Influenciado pelo Sr. Moody, o Sr. Bliss foi junto com o Major Whittle, no início de 1874, realizar cultos especiais em Illinois. A resposta do povo impressionou os líderes. Major Whittle, renunciou a seu trabalho onde ganhava 1.000 libras, já o Sr. Bliss abandonou suas muitas oportunidades, interrompeu todos os escritos seculares, convenções musicais, etc., e juntos devotaram suas energias ao trabalhos evangelísticos... No mesmo ano, publicou seu primeiro volume do hinário ‘Gospel Songs’, cujo lucro prometeu para o trabalho religioso. Nos anos seguintes foi publicado ‘Gospel Hymns and Sacred Songs’, editado conjuntamente por Sankey e Bliss.” (The Bendigo Independent, 16 de Maio de 1916, p. 6)

Comentários