Evangeline Cory Booth (1865-1950)
Evangeline Cory Booth (1865-1950) era filha do General William Booth (1829-1912), fundador do Exército da Salvação. “Aos dezessete anos de idade, Evangeline Booth começou seu trabalho humanitário nos subúrbios de Londres. Ela orava, cantava, pregava e passava o pandeiro para recolher donativos, a fim de ajudar a alimentar os pobres de Londres.” (The American Mercury, Abril de 1955, p. 60)
Trabalhando no Exército da Salvação em Londres, ela concentrou sua atuação nos lugares mais pobres da cidade.
“Evangeline contava 18 anos quando, após estudar laboriosamente, foi nomeada, por seu pai, capitã de um batalhão londrino do Exercito da Salvação. Aos 23 anos, ora comandante do Exercito das Ilhas Britanicas e, no fim do século, seu pai pediu-lhe que ‘evangelizasse’ o Canadá, onde ela conseguiu bons resultados. Enviou então aos rudes campos de ‘luta pelo ouro’ suas missionárias, que conduziam, ao voltar, sacolas de ouro, que serviam para vestir e alimentar os deserdados. Durante 30 anos, comandou o Exercito da Salvação nos Estados Unidos, e com tal autoridade que foi encarregada, durante a guerra de 1914-1918, de organizar na França centros de socorro... Tornou-se, em 1934, chefe supremo do Exercito da Salvação e teve oportunidade de perguntar a Hitler, que queria reduzir as atividades dos evangelistas na Alemanha Nazista, se tinha na cabeça orelhas de burro ou os cornos do diabo. De 1939 a 1950, doente, quase cega, Evangeline Booth se retirou para perto de Nova York, compondo hinos para suas ‘tropas’.” (O Estado de S. Paulo, 18 de Julho de 1950, p. 4)
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