Elizabeth Fry e as prisioneiras de Newgate


                                                                 Elizabeth Fry (1780-1845)

Elizabeth Fry (1780-1845) era uma senhora muito rica, e membro do grupo evangélico Quaker. Ela se converteu ao Evangelho antes de completar dezoito anos de idade, e após sua conversão, dedicou-se a obras de beneficência.

Beneficência é a caridade privada, ou seja, é a atitude que o bom samaritano teve para com aquele homem vítima de assalto, que, ao cuidar daquele homem machucado, e ferido, e pagar todas as despesas dele na hospedagem, o bom samaritano o fez com o seu próprio recurso. E foi a atitude do bom samaritano que a Reforma Protestante estabeleceu para amparar os necessitados numa sociedade, e funciona melhor que a caridade feita por meio de programas sociais governamentais, pois “se o Estado oferece ao povo a oportunidade de viver sem trabalho, aumentará notavelmente o número dos que formam a classe mendicante...” (Imprensa Evangelica, nº 18, 02 de Maio de 1891, p. 142).

Em 1813, pela primeira vez Elizabeth Fry visitou a prisão de Newgate, Inglaterra. Daí em diante, ela passou a evangelizar as prisioneiras, lendo a Bíblia com elas, e também organizou um grupo de amigos que, junto com ela providenciaram material para fazer uniformes e meias, sendo fabricadas pelas próprias presas, que passaram por aprendizado de corte e costura. Naquela época, o Governo Britânico não forneciam este tipo de material aos presos.

Elizabeth Fry também abriu uma sala de aula na prisão para ensinar as prisioneiras a ler e escrever, e ainda permitiu-se que os filhos das presas que não tinham escola, pudessem ser alfabetizadas.

Logo a prisão de Newgate passou a ter ordem, as prisioneiras ganham autoestima. Logo as autoridades governamentais perceberam a influência do ensino da Bíblia e das atividades educacionais e laborais implementadas por Elizabeth Fry no sistema carcerário de Newgate.

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