Gaspard de Coligny: o líder dos huguenotes

 

Gaspard de Coligny (1519-1572)

Na França do século XVI, o Almirante Gaspard de Coligny (1519-1572) abraçou os princípios de fé da Reforma Protestante.

Gaspard de Coligny foi uma das vítimas do Massacre de São Bartolomeu, ocorrido em 24 de Agosto de 1572, quando mais de 70.000 evangélicos franceses, chamados de huguenotes, foram assassinados na França, por causa da fé que professavam.

“O povo da fé reformada foi chamado de huguenotes. A origem do nome é contestada, mas provavelmente entrou em voga por meio de um homem, um calvinista, que levava o nome de Hugues...” (The Watchman, 31 de Outubro de 1918, p. 05)

Na Assembleia de Fontainebleau de 21 de Agosto de 1560, o Almirante Coligny fez uma petição requerendo liberdade de culto para os evangélicos huguenotes. A resposta veio pelo Edito de Orleans de 1561, que concedeu a liberdade de culto apenas em ambiente privado: “o culto privado dos huguenotes foi sancionado, mas as suas celebrações públicas foram proibidas...” (The Watchman, 25 de Março de 1920, p. 03)

 Catarina de Médici (1519-1589)

A Rainha Catarina de Médici (1519-1589), mãe do Rei Carlos IX (1550-1574), tramou o massacre dos huguenotes.

 Carlos IX (1550-1574)

Carlos IX, com seus ministros, e oficiais, realizaram uma reunião da Câmara dos Conselheiros, no Palácio do Louvre, terminando esta reunião com a decretação da morte dos huguenotes, na madrugada de 24 de Agosto de 1572.

Após o badalar do sino das igrejas, o tropel armado já estava pronto para o massacre. O Duque de Guise (1550-1588) guiou a primeira tropa até a casa do Almirante Coligny, que dormia tranquilamente. Arqueiros reais faziam a guarda da casa de Gaspard de Coligny, porque no dia 22 de Agosto de 1572, o almirante sofreu um atentado, quando um atirador misterioso quase lhe ceifou a vida, porém estes mesmos arqueiros garantiram a entrada da tropa do Duque de Guise na casa do almirante.

A tropa arrastou Coligny, que estava machucado devido o atentado, e jogou-lhe pela janela, ceifando a vida do Almirante Gaspard de Coligny.

“O massacre durou três dias, durante os quais, dizem que, pelo menos 70.000 huguenotes foram mortos em toda a França... O Remorso do Rei. Para citar suas próprias palavras, o Rei disse: ‘Dormindo ou acordado, os huguenotes assassinados parecem estar sempre presentes aos meus olhos com as faces amedrontadas e encharcadas de sangue. Eu gostaria que os inocentes e indefesos tivessem sido poupados. O Rei findou uma vida miserável num leito de morte de agonia e remorso.” (The Watchman, 31 de Outubro de 1918, p. 05)

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