Yakov Skornyakov: um pastor do Cazaquistão em cadeias comunistas

 

 Yakov Grigorievich Skornyakov (1928-2018)

Mais de oito anos de prisão em cadeias comunistas, este foi o tempo que o pastor batista Yakov Grigorievich Skornyakov (1928-2018) ficou preso por causa de sua fé.

Quando Yakov G. Skornyakov foi definitivamente liberto da prisão, ele pregou em sua congregação em Dzhambul, Cazaquistão, e terminou seu sermão com as seguintes palavras: “Nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo, nos deixou um exemplo de sofrimento, fidelidade, trilhando o caminho de espinhos. Ele nos amou até a morte na cruz. Ele deu a vida por você e por mim. É realmente difícil para nós amá-Lo mais que a vida?’” (CALVINIST CONTACT, 22 de Maio de 1987, p. 10)

A primeira vez que o Pastor Yakov G. Skornyakov foi parar em cadeias comunistas, foi em 1966. Em 1978, os comunistas emitiram nova ordem de prisão contra Yakov, e no ano de 1983, mais uma vez Yakov G. Skornyakov foi parar em cadeias comunistas por causa de sua fé.

Em 1983, o Pastor Yakov Skornyakov foi submetido a julgamento e condenado a três anos de prisão por causa de sua fé e de suas atividades pastorais.

No dia 14 de Outubro de 1983 foi o segundo dia de julgamento do Pastor Yakov Skornyakov, o dia da prolatação da sentença, e este momento assim foi narrado por Yakov:

“Eu sabia que o veredito seria o que o promotor havia pedido. Mesmo assim, eu sentia alguns raios de esperança de que haveria pelo menos alguma justiça. Por volta das quatro horas, fui levado de volta ao prédio do tribunal. Vários policiais foram adicionados à minha guarda. Havia lugar apenas para 12 a 15 parentes meus, e amigos, e os demais ficaram de pé no corredor. O juiz murmurou o veredito rapidamente. Foi quase repetido palavra por palavra da acusação. O juiz acrescentou apenas que fui condenado a três anos mais de prisão em regime estrito, que é até 19 de Julho de 1986. Eu escutei com calma, e então disse: ‘Que Deus o perdoe, pois agora o senhor pode esperar ser julgado como o senhor me julgou.’ Um dos meus filhos gritou: ‘Papai, fica firme, não desanime!’. Um tenente da polícia agarrou-o pelo braço. Duas mulheres começaram a cantar o hino: ‘Eu tomarei coragem, não deixarei de cantar glória Àquele que nos redimiu...’. Os guardas me arrastaram pelo braço, e levou-me às pressas para fora. [...]” (LIBERTY, Janeiro/Fevereiro de 1990, p. 07)

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