A enfermeira Mildred Pauline Kratz (1899-1930)

 Mildred Pauline Kratz (1899-1930)

Mildred Pauline Kratz (1899-1930) era uma enfermeira que foi missionária no Brasil, atuando na Missão da Inland South American Missionary Union em Juruena, Mato Grosso.

Mildred P. Kratz quando estudava no Instituto Bíblico Moody conheceu os missionários Arthur Francis Tylee (1896-1930) e Ethel Canary (1894-1955). Arthur F. Tylee e Ethel Canary vieram para o Brasil em serviço missionário, e se casaram em 1925, na cidade de Corumbá, Mato Grosso do Sul. Depois do casamento, Arthur Tylee e Ethel Canary foram trabalhar na Missão da Inland South American Missionary Union, entre os índios Nhambiquaras de Juruena.

Num período de férias, Arthur Tylee e Ethel Canary retornaram aos Estados Unidos, e lá tiveram uma filha chamada Mariana. Ao retornarem para o Brasil, trouxeram consigo a enfermeira Mildred P. Kratz.

Em Juruena, Mildred P. Kratz atendia num ambulatório próximo à casa da Missão, e alguns índios da tribo Nhambiquara que estavam internados neste ambulatório, vieram a falecer, apesar de todo o cuidado dispensado a eles.

Na data de 03 de Novembro de 1930, um grupo de índios Nhambiquaras, revoltado com a morte de membros de sua tribo, invadiu a casa da Missão e ceifou a vida do missionário Arthur F. Tylee, da filhinha dele, a pequena Mariana, que tinha quase dois anos e meio de idade, também assassinaram o menino Cândido, brasileiro nato, filho de Joaquim Antunes Barros e dona Miquelina, um dos primeiros convertidos do trabalho missionário Arthur Francis Tylee, e este grupo de índios Nhambiquaras também ceifou a vida da enfermeira Mildred Pauline Kratz, e das brasileiras natas, Maria Plácido e Maria Salomé.

Ethel Canary desmaiou com as pancadas que lhe deram, e como os índios acharam que ela tinha morrido, eles foram embora. 

Quando Ethel Canary acordou do desmaio, procurou ajuda na estação telegráfica que ficava perto da casa da missão e foi socorrida por funcionários que lá estavam em serviço.

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