John Dalton: um cientista Quaker

 John Dalton (1766-1844)

 John Dalton (1766-1844) foi um químico, famoso pela sua teoria atômica, que define o átomo como uma particula esférica, indivisível, e maciça.

John Dalton era filho de um tecelão da Igreja Quaker, e nasceu em Eaglesfield, na Inglaterra.

"John Dalton nasceu em circunstâncias muito pobres, filho de um tecelão Quaker. Aos dez anos, ele chamou a atenção de um parente distante, Elihu Robinson, que o ajudou em seus estudos matemáticos e estimulou seu desejo de aprender, que dois anos depois ele foi capaz de se encarregar de uma escola Quaker. Ele se dedicou assiduamente ao trabalho, porém, mesmo vendendo artigos de papelaria, sua renda era de apenas cinco xelins por semana, e ele foi obrigado a recorrer ao trabalho rural. Mas ele logo agarrou a oportunidade de ajudar um primo que mantinha uma escola em Kendal, e quando esse primo se aposentou, ele se tornou administrador da escola junto com seu irmão Jonathan. Ele não foi um professor muito bem-sucedido, pois seus próprios estudos absorviam a maior parte de seu tempo. No entanto, ele permaneceu em Kendal por doze anos. Ele foi encorajado em seus estudos científicos por Gough, o filósofo cego. Nessa época, ele começou a manter um diário meteorológico no qual ele, enfim, registrou mais de 200.000 observações. Foi por influência de Gough que lhe foi oferecida uma cátedra de Matemática e Filosofia natural no New College, Manchester. Ele aceitou a posição e, no mesmo ano (1793), publicou seu primeiro livro, 'Meteorological Observations and Essays'. Considerando o assunto original que continha, não obteve o sucesso merecido. No ano seguinte, foi admitido como membro da Sociedade Filosófica e Literária de Manchester, e várias semanas depois, leu seu primeiro artigo, intitulado Extraordinary Facts Relating to the Vision of Colors. Foi o primeiro relato dessa peculiaridade óptica agora conhecida como Daltonismo. O próprio Dalton era daltônico [...]." (The Daily Mirror, 05 de Janeiro de 1951, p. 11)

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