Raymond Brooke Clark: um missionário na Ilha do Bananal

Raymond Brooke Clark (1889-1975)

O missionário evangélico Raymond Brooke Clark (1889-1975) é o autor do livro Bananal or among pagan indians in Brasil, publicado em 1923 pela Imprensa Methodista. 

Capa da edição de 1923 de Raymond Brooke Clark (1889-1975)

Raymond B. Clark nasceu na Jamaica, e, antes de ser missionário, ele pretendia ser engenheiro civil. Raymond B. Clark foi missionário no Brasil e no Peru.

Em 1922, Raymond B. Clark e outros missionários da Christian and Missionary Alliance partiram para o campo missionário do Brasil. 

"17 de Junho de 1922 marcou o início de uma outra nova missão quando navegou nosso primeiro grupo do Brasil, consistindo do Sr. Ray B. Clark, Sr. John D. Clark, Sr. e Sra. D. S. Clark; e nosso trabalho naquele grande campo pioneiro foi estabelecido no último Outono quando os senhores Ray B. e John D. Clark fizeram a extensa sondagem deles pela Província do Goiás, no Brasil, e arranjaram para implantar uma estação entre os índios do distante interior." (The Alliance Weekly, 19 de Maio de 1923, p. 190)

Em Novembro de 1923, o missionário Raymond B. Clark e um primo dele fizeram uma viagem pelo Rio Araguaia, em busca dos índios Carajás. Relatos desta viagem foram contados no artigo The Caraja Indians of Brazil, que foi publicado na edição de 12 de Maio de 1923 da revista The Alliance Weekly, p. 175-177, e em alguns trechos foi relatado: 

"Foi na manhã do dia 15 de Novembro do ano passado que meu primo e eu, junto com nossos dois barqueiros, sentamos em nosso barco indígena ou 'ubá' e iniciamos nossa jornada de 2.400 milhas pelo belo Rio Araguaia. [...] No primeiro dia de nossa jornada, tomamos café da manhã num dos lindos bancos de areia branca e depois partimos uma vez mais rio abaixo em nosso barco. Remamos até cerca das 4 da tarde, quando um dos nossos barqueiros nos informou que ouviu vozes e acreditou que estávamos nos aproximando de uma aldeia indígena. Para nós, isso foi bem emocionante, e enquanto a longa canoa deslizava silenciosamente pela água, e apenas o constante chapinhar dos remos quebrava o silêncio, nós observamos a nossa primeira visão dos Carajás!" (The Alliance Weekly, 12 de Maio de 1923, p. 175)


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