Amar a Deus, amar os seus semelhantes...

Poema Conelho à Donzela de autoria de Alvarenga Peixoto (1742-1792)

Revista das Missoes Nacionaes, nº 12, Dezembro de 1911, p. 07

Acervo Centro Histórico e Cultural Mackenzie

O periódico presbiteriano Revista das Missoes Nacionaes, nº 12, de Dezembro de 1911, p.07, publicou o poema "Conselho á donzella", de autoria de Inácio José de Alvarenga Peixoto (1742-1792), que em um de seus trechos diz: "[...] Que amar a Deus, amar aos semelhantes São eternos preceitos da verdade; [...]."

Inácio José de Alvarenga Peixoto, nascido no Rio de Janeiro, foi poeta, ouvidor da Comarca do Rio das Mortes, em Minas Gerais. Alvarenga Peixoto se formou em Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal, e ocupou o cargo de Juiz de Paz, na cidade portuguesa de Sintra.

Em 1789, Alvarenga Peixoto tomou parte na Inconfidência Mineira, juntamente com seu cunhado, o Sr. Francisco de Paula Freire de Andrade (1752-1808), que foi um dos chefes da Inconfidência Mineira. 

Por causa de sua participação na Inconfidência Mineira, Alvarenga Peixoto foi preso, e foi levado para a prisão na Ilhas das Cobras, no Rio de Janeiro, onde permaneceu incomunicável. Alvarenga Peixoto foi então condenado à morte, porém sua pena foi comutada, ou seja, substituída por uma pena mais branda, que foi passada de pena de morte para a pena de degredo perpétuo (banimento), e assim a Coroa Portuguesa o fez cumprir pena em Angola, e lá ele faleceu.

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