John Wesley na América

 

John Wesley (1703-1791)

“Em 1735, João e seu irmão, Carlos, viajaram para a América, com o plano de pregar o evangelho aos índios americanos. No vapor havia alguns missionários moravianos, cuja santa conduta impressionou de tal maneira João Wesley, que ele iniciou o estudo da língua alemã, para gozar do privilégio de conversar com esses dedicados servos de Deus. Em alto mar, desencadeou-se uma grande tempestade e enquanto os ingleses gritavam e Wesley demonstrava grande pavor, os moravianos reunidos, calma e alegremente, oravam e louvavam a Deus. Durante a viagem e estada na América, o contato com esse povo separado para o serviço do Mestre, levou Wesley a duvidar da sua própria conversão a Cristo. Os irmãos Wesley não foram bem sucedidos no seu trabalho na América, o que fez com que eles voltassem para a Inglaterra. Profundamente abatido com essa derrota, na sua viagem de volta João Wesley escreveu: ‘Fui à América para converter os índios, mas quem me converterá a mim mesmo?’... Após uma luta de dez anos para gozar a paz e descanso em Cristo, João foi gloriosamente iluminado em uma manhã de 1738. Nesse dia, ele leu II Pedro 1:4 e deu especial atenção às palavras de Jesus, encontradas em Marcos em 12:34: ‘Não estás longe do reino de Deus.’ na reunião à noite, quando o pregador descrevia a mudança operada no coração do homem por meio da fé em Cristo, Wesley sentiu que seu coração ardia com uma nova chama. Usando as suas próprias palavras: ‘Desejei confiar somente em Cristo para a minha salvação e fui inundado pela certeza de que ele havia tomado sobre si as minhas culpas e de que eu estava salvo da lei do pecado e da morte.’ Depois dessa abençoada experiência, Wesley começou a pregar  evangelho com novo zelo, levando muitas almas aos pés de Cristo, em todos os lugares que visitava. Contudo, ele ainda almejava e lutava por uma experiência mais profunda com Cristo. ‘Eu desejava, confessava ele, que Deus cumprisse todas as suas promessas em mim.’ Seu anelo, finalmente foi satisfeito em uma memorável ‘festa de amor’, quando ele, Whitefield e outros consagrados companheiros, perseveravam em louvor e súplicas. Descrevendo essa reunião, Wesley disse: ‘Segunda-feira, 1 de janeiro de 1739, cerca de três horas da manhã, como continuássemos fervorosamente a orar, o poder de Deus desceu tão abundantemente sobre nós, que alguns gritaram em incontida alegria, e outros caíram por terra, extasiados diante da glória de Deus.” (Jornal Batista, 4 de Outubro de 1945, p. 6)

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