Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira no Brasil

 

Carroça que carregava Bíblias da Sociedade Bíblica Britânica Estrangeira                         

Foto: The Bible in the World, 1912, p. 205

O primeiro representante da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, o colportor Richard Corfield, chegou ao Brasil em 1856, iniciando o trabalho desta Sociedade de espalhar o Santo Livro pela imensidão do Império do Brasil.

Em 1866 um fato chamou a atenção da imprensa secular no Brasil: o colportor Torquato Martins Cardoso, um português, foi preso em Aracaju, Sergipe, sob a acusação de vender "bíblias falsificadas". 

O delegado Antero Cicero de Assis foi quem cometeu tamanha arbitrariedade. O Ministro da Justiça Martim Francisco Ribeiro de Andrada (1825-1886) foi interpelado pelo deputado maranhense Belfort Duarte a fim de que levasse o caso ao Imperador D. Pedro II. Assim, em 1868 veio o parecer favorável ao colportor. 

O despacho do Ministro da Justiça saiu em 4 de Maio de 1868, declarando o seguinte: 

"Declara que a venda de livros sagrados, reputados contrarios á religião catholica, é permittida, por ser conforme a liberdade individual; salvo o procedimento criminal, por via de processo, nos casos expressos nos arts. 277 e 278 do Codigo Criminal. Rio de Janeiro, 4 de maio de 1868... Martim Francisco Ribeiro de Andrada".

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