Na imortal obra O Peregrino (Pilgrim’s Progress), escrita pelo pastor John Bunyan (1628-1688), há uma cena memorável e tocante: Cristão chega à cruz.
A tradução do major português Guilherme Luiz dos Santos Ferreira (1850-1934) para essa passagem de Pilgrim’s Progress, na 11ª edição, publicada em 1916, pela famosa Livraria Evangélica da Rua das Janelas Verdes, de Lisboa, Portugal, p. 37, diz assim:
“... Vi Christão marchando por uma estrada que de ambos os lados era protegida por duas muralhas, chamadas salvação (Isai. XXVI,1). É certo que ia caminhando com muita difficuldade, por causa do fardo que levava ás costas, mas o seu passo era rapido e seguro; vi-o chegar a um pequeno monte, onde se erguia uma cruz, junto á qual, e um pouco mais abaixo, estava uma sepultura. Ao chegar á cruz, soltou-se-lhe o fardo, instataneamente, de sobre os hombros, e, rolando, foi cair na sepultura, d’onde não tornará jámais a sair. Quão alliviado e jubiloso ficou Christão! ‘Bemdito seja Aquelle que com os Seus soffirmentos me deu descanço, e com a Sua morte me deu a vida!’ exclamou elle...”
O Peregrino achega-se à cruz © 2022 by Daiane Firme Cavalcante is licensed under CC BY-NC-ND 4.0

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