A centenária Revista Bem-te-vi

 


A Revista Bem-te-vi, um periódico infantil metodista, é uma das publicações mais antigas da imprensa evangélica em circulação no Brasil.

Em Janeiro de 1923, a extinta editora Imprensa Methodista lançou um jornalzinho, sem nome definido, destinado aos pequeninos e jovens. Um concurso foi lançado para que a garotada escolhesse o nome, então o nome escolhido foi “Bem-te-vi”. A edição de Março de 1923 já saiu intitulada com o nome vencedor do concurso: Bem-te-vi.

Bem-te-vi é uma bonita ave brasileira de peito amarelo, cujo nome científico é Pitangus sulphuratus.

A missionária americana Leila Flossie Epps (1884-1962) foi a primeira editora da Revista Bem-te-vi. Ela chegou ao Brasil em 1911. Em 1921, a senhorita Leila Epps foi para São Paulo, com a missão de ser editora de periódicos na Imprensa Metodista.

Pelas páginas da Revista Bem-te-vi também eram publicadas lindas histórias como “O Carpinteiro”, publicada entre os anos de 1941 e 1942. "'Ao ouvir a voz do Senhor na escuridão, foi como que uma luz e não senti mais nenhum medo. Mas o caso é que o senhor não está sempre aqui quando eu fico com medo, resumiu ela pesarosa.' 'Mas eu sou sempre seu Amigo, afirmou-lhe Jesus. Raquel olhou para o seu rosto com ar de quem alcançara todo o sentido de suas palavras.' 'Sim, é verdade, repetiu cheia de júbilo. E mesmo que o senhor não esteja aqui, posso tê-lo em pensamento. E talvez isso também seja como que luz.'" (Revista Bem-Te-Vi, nº 02, Fevereiro de 1942, p. 33)



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