A Bíblia pelo Brasil

 

Uma casa no interior do Brasil

Women and Missions de Maio de 1935, p. 47

Em 1822, uma remessa de 2.000 Biblias e Novos Testamentos chegou a Pernambuco, entrando livre de quaesquer direitos alfandegários, e foram todos os exemplares immediatamente comprados.”, informação descrita num artigo do Reverendo Alexander Telford (1875-1952), publicado no Jornal Batista, nº 45, 11 de Novembro de 1926, p. 14.

Foi por meio dos colportores que a Bíblia foi posta nas mãos de ricos, pobres, prisioneiros e magistrados, e rompeu barreiras sociais e econômicas no Brasil Império. Os colportores iam de vila em vila, visitavam cidades grandes, e lugarejos que hoje já não existem, mas que pela visita dos colportores, foi registrada a existência destes lugares remotos do Brasil, nos relatórios da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira e da Sociedade Bíblica Americana.

Em muitos destes lugares a pobreza e a falta de recursos eram tão grandes, que se praticava a venda de Bíblias, Novos Testamentos, e Porções da Bíblia, fazendo permutas por ovos, leite, farinha, e isso demonstrava o desejo sincero que os pobres sertanejos tinham em possuir um exemplar das Sagradas Escrituras, mas faltavam-lhes recursos financeiros.

No The Highway in the Wilderness, relatório ilustrado da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, 1908, p. 99, descreve “moedas curiosas” que um colportor recebeu em vendas de Bíblias no Brasil: “Um vendedor de Bíblias no Brasil descreve suas experiências em lugares remotos: ‘Muitas pessoas não tinham dinheiro, então trocamos nossas Bíblias por produtos locais. Dois ovos sempre eram dados por um Evangelho, enquanto uma dúzia de ovos ou uma galinha viva era o preço de um Novo Testamento.”

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