George Müller: um homem de oração

George Müller (1805-1898)

Em 1836, o Pastor George Müller (1805-1898) abriu um orfanato evangélico em Bristol, na Inglaterra, que atendeu milhares de órfãos. 

O Orfanato de George Müller em Bristol, Inglaterra. The School Journal, 30 de Abril de 1898, p. 507

Antes de ser um pregador, e converter-se, George Müller era um ladrão, e um bêbado. Quando sua mãe estava à beira da morte, George Müller, com quatorze anos de idade, andava cambaleando, bêbado pelas ruas.

“George Müller nasceu na Prússia, Saxônia, em Setembro de 1805. Seu pai era um fiscal do governo prussiano. [...]. George não era o que poderia ser chamado de um bom garoto, ele nem mesmo era um menino normalmente bom. [...]. Ele falsificou os livros de contabilidade e as próprias contas privadas de seu pai, e começou a desviar o dinheiro do Governo, que seu pai coletava. Um dia, ele foi pego pelo pai, com dinheiro roubado escondido na bota, e levou uma boa surra, mas a chicotada, ao invés de torná-lo penitente, só fez com que ele decidisse, que, da próxima vez, não seria descoberto tão facilmente. Antes de completar 17 anos, ele ficou preso por três anos, por desonestidade. Ele não se tornou melhor com essa punição. Aos vinte anos de idade, ele ficou à beira da morte, mas logo que se recuperou roubou o pai, e partiu com dois companheiros tão selvagens quanto ele, numa viagem pela Suíça. Suas propensões ao roubo eram tão fortes que ele até enganou seus dois companheiros de crime.” (WILLIAMSTOWN CHRONICLE, 25 de Junho de 1898, p. 02)

Em 1824, o pai de George Müller, para ver o filho mudar de comportamento, o mandou estudar Teologia na Universidade de Halle, Alemanha, mas, ele continuou com mau comportamento, e vivia frequentando cervejarias, e zombando dos cristãos.

Em 1825, numa tarde de Sábado, George Müller foi convidado por um amigo para ir a uma reunião de oração. Naquela reunião de oração George Müller se ajoelhou para orar, e sua vida foi completamente mudada. “George Müller, o blasfemador e ladrão, foi transformado em George Müller, o homem de Deus...” (WILLIAMSTOWN CHRONICLE, 25 de Junho de 1898, p. 02)

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