O Velho manuscrito (Le vieux manuscrit histoire d’Anais Robineau)

 

Edição de 1888 de O Velho manuscrito escrito por Blanche Moggridge

“O Velho manuscrito” é a tradução do livro “Le vieux manuscrit histoire d’Anais Robineau”, um livro escrito por Blanche Moggridge. Em 1888, a tradução em português deste livro, feita pelo reverendo presbiteriano Vicente Themudo Lessa (1874-1939), foi impressa pela Typographia de José da Silva Mendonça, de Porto Portugal.

outras edições de “O Velho manuscrito” foram publicadas pela extinta Livraria Evangelica da Rua das Janelas Verdes, de Lisboa, Portugal.

        Capa da 2ª edição de O Velho Manuscrito, publicação da Livraria Evangelica

A história de “O Velho manuscrito” se passa na região da Vendeia, na França do século XVI, e mostra as agruras a que os evangélicos da época eram submetidos, e como era difícil o acesso à Bíblia, que naquela época era considerada um livro proibido.

“O Velho manuscrito” narra a história de Anésia Robineau. Isabel e Violeta sentam-se para ouvir a vó delas contar a história de Anésia Robineau que está num velho manuscrito escrito por Yolanda Pontarlier.

Anésia Robineau, depois do ataque sofrido ao templo evangélico, em que a vida de seus pais, e irmãos foram ceifadas, fugiu da herdade onde morava, com a ajuda do Abade La Motte, pois Madame de Saint-Annais, inimiga dos protestantes, também queria se apoderar da herdade dos Robineau.

Na rota de fuga, Anésia Robineau é capturada em Vouvant a mando de Madame de Saint-Annais. Porém, o Abade La Motte e amigos fiéis conseguiram a fuga da jovem.

Muitas aventuras, e perigos rondaram a jornada do Abade La Motte e Anésia Robineau, até que chegaram à região do Marais, na casa de Leonor Buron, uma crente evangélica, onde Anésia teve abrigo, e foi cuidada como filha.

Cláudio o filho mais velho de Leonor se apaixona por Anésia, porém, Anésia, ainda que apaixonada por ele,  se recusa a casar com Cláudio e vai embora da herdade dos Buron, porque ele mesmo declarou que não amava o Senhor Deus, e seu coração ainda era mundano. Leonor Buron apoiou Anésia, pois como mãe, e cristã, sabia que seu filho não tinha uma fé firme no Salvador.

Anésia Robineau foi morar no castelo do Conde de Pontarlier, e quando se passou vinte anos, chegou-lhe a notícia da conversão de Cláudio, então os dois se casaram.

O Abade La Motte, que no passado renunciara à fé que aprendera com os protestantes para salvar sua vida, e a vida de sua mãe, pois ambos seriam queimados na fogueira, por assistirem cultos evangélicos, e possuírem um Novo Testamento, retornou à fé bíblica, e se declarou protestante.

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